Eles são feios. Quero dizer, esses insetos. Mas há uma beleza nas coisas da vidas que são passageiras. Elas são desinteressadas e desregradas.
Ninguém dorme como acordou. Todo mundo nasce e morre no mesmo dia pra se remodelar e assumir diferentes posições no próximo dia. São as coisas imutáveis que acabam rápido, nascem para morrer de desgaste, de fadiga.
Ser efêmera é permirtir-se ser, ir, vir, deixar nascer e morrer.
É ser constantemente breve, até permanecer. Mesmo sem querer.
Por Jenifer Lima
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