sexta-feira, 29 de abril de 2011

Infindável

Não se sabe ao certo onde, nem como
Só se sabe o porquê
Estranho? Incomum.
Assustador? Surpreendente.
Olhares... gestos... não explicam
O motivo é sentido, sem sentido
Incompreensível tanto quanto confuso
Incomparável tanto quanto...
Incomparável.
Abstrato e indefinidamente faz bem
Infinitamente... melhor dizer:
Completamente.

Por Carolina Prado

- Pode ser amor, pode ser Deus, isso se ainda não os consideras sinônimos perfeitos! (Não penso ser o meu melhor poema, mas o considero especial pelo contexto em que surgiu. Jenifer Lima e Nayara Ribeiro, amigas, esse é nosso.) -

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Você, escola

Desaprendi a andar quando teus olhos me ensinaram a flutuar
Desaprendi a caminhar quando teu sorriso me ensinou a agradecer
Desaprendi a falar quando teu sussurro me ensinou a gostar de ouvir
Desaprendi a ser eu quando passei a só pensar em nós
Mas não há problema,
Pois aprendi a amar quando tu me ensinastes a desaprender.

Por Jenifer Lima

- não sei se são só versos ou um poema repentinamente formado; a parte 'desaprendi a ser eu...' surgiu durante a escrita do poema Tentativa e após alguns dias tudo isso se formou num lapso. Para mim, foi simples e envolvente -